Tudo começou em uma noite e nós éramos cinco amigos. Eu me chamo Nora e meus amigos Léo, Gustavo, Bartolomeu e Vera estávamos todos bêbados, pois voltarmos de uma festa bem legal. Por volta das 03:00 a.m.

Quando passamos em frente de um cemitério, na mesma hora Bartolomeu lembrou de uma lenda urbana:

— Lembrei de uma lenda, disse que neste cemitério as três horas da madrugada aparece uma caveira!

Gustavo: – É mentira, pois já é as três da manhã!

Léo: – Cabeção ele só aparece no dia de lua cheia!

Vera: – Léo você conhece essa lenda?

Léo: – Sim e conheço bem!

Nora: – Eu não acredito nessas coisas!

Neste dia decidimos voltar ao cemitério daqui a três dias no mesmo horário para saber se é verdade.

Passando três dias… Esse dia, era lua cheia, nós voltamos e pulamos o muro para ver se ela parecia e passeamos pelo cemitério e nada dela aparecer de tanto andar acabamos indo parar em túmulo de um homem que morreu há 100 anos escrito na placa:

“Antônio Beija-Flor data de nascimento 15/10/1899 a 03/12/1919. Morre com seus 20 anos por tiro na cabeça. A esperança é a última que morre!”.

Bartolomeu urinando neste lugar ao terminar:

— Cara foi mal, mas tive que fazer isso!

Vera: – Você é nojento!

Antes de todos irem embora Bartolomeu canta:

— As três da madrugada havia uma caveira, veira, veira dentro do cemitério, tério, tério!

Léo: – Invocando a caveira?

Gustavo: – Nós invocamos a caveira do cemitério, aparece!

Nora: – Isso é ridículo!

Gustavo começa a sentir algo estranho dentro do cemitério e todos vão embora e realmente tinha algo sinistro com aparência de caveira e usava uma capa preta observando os amigos.

Eu, Nora e meus amigos não acreditávamos nesta lenda urbana, pensamos continuar com nossas vidas! Mal sabendo o que aconteceria pela frente.

Do nada coisas sobrenaturais acontecem.

A primeira vítima foi com nosso amigo Gustavo morreu atropelado quando nós dois estávamos atravessando a rua. Ele estava assustado sem perceber que o sinal estava aberto para os carros passarem, atravessou a rua sem olhar para nenhum lado e um carro vermelho atropelou e seu último sussurro foi:

— Foi a caveira do cemitério!

Foi triste demais ele morreu na hora e eu não pude fazer nada! Já a minha amiga Vera, ela tinha hábito de correr pela manhã, de repente alguém segue ela e por sua vez corre bastante.

Esse alguém é um homem de preto e aproxima dela, mas a minha amiga se encontra em uma rua sem saída. Desesperada chama pelo socorro e o homem tira sua capa dizendo:

— Não adianta chamar pela ajuda! Você já era e sua hora chegou!

Era uma caveira sinistra e de repente ela começa a sentir dores no corpo. Seu coração começa a bater fortemente e logo tem infarte fumegante e não tinha ninguém por perto, infelizmente morre.

Restando eu, Bartolomeu e Léo quem disse que ficamos fora dessa?

Léo com medo e desesperado ele vai embora com seu carro e ele bate com força total com outro carro vermelho e é arremessado para fora quebrando o vidro e a força foi tão forte, ele morre na hora. Sem cinto de segurança estava.

Bartolomeu tentou avisar a todos sobre essa caveira e as mortes dos seus amigos que acabou sendo levado para sanatório e enquanto a mim, Nora Beija-Flor, eu me via na tumba junto com os restos mortais do Antônio Beija-Flor e uma placa escrito assim, in memorian:

“Antônio Beija-Flor data de nascimento 15/10/1899 a 03/12/1919. Morre com seus 20 anos por tiro. A esperança é a última que morre! Nora Beija-Flor nascida 04/11/1899 a 20/12/1919.Morre com 20 anos, não aguentou a perda do seu amado esposo. Meu amado eterno”.